Ninguém pode ignorar que o mundo dos negócios e das vendas mudou muito nos últimos anos. Hoje as marcas precisam ser menos invasivas e conseguir criar pontes com seus clientes, e o ideal para isso é o Marketing de Conteúdo.
Graças ao advento dos microcomputadores e depois da internet, as novas gerações se tornaram cada vez mais conectadas e exigentes. Quando os smartphones e tablets entraram nessa fórmula, aí a coisa realmente deu um salto enorme.
Com isso, podemos dizer que já não é sempre que as abordagens comerciais mais ativas (que focam em promoções, preços e prazos arrasadores) surtem efeito. O que o público espera é ter contato com empresas que agreguem valor à experiência de compra.
Aí é que entra o papel do marketing de conteúdo, cuja proposta central é justamente a de criar conteúdos e distribuí-los gratuitamente, como modo de engajar o público. Além disso, o foco está em resolver problemas e servir os clientes em potencial.
Tudo seria perfeito se não fosse o fato de que a esfera digital é tão competitiva quanto qualquer outro meio de divulgação. Aliás, ela é tão democrática em alguns aspectos, que chega a ser mais desafiadora que antigos formatos de mídia.
Por isso, decidimos escrever este artigo, com o propósito de demonstrar qual é o melhor caminho para evitar os principais erros na hora de colocar o marketing de conteúdo em prática.
Se você quer compreender como essa modalidade incrível pode realmente mudar sua marca de patamar, é só seguir adiante na leitura.
1. Não entender a importância da persona
Já vimos que a tão falada “criação de conteúdos” tem o objetivo de gerar engajamento, captar leads e, com isso, trazer cada vez mais oportunidades. É graças a isso que hoje os melhores sites conseguem gerar cada vez mais tráfego.
Por exemplo, se você simplesmente anunciar que dá aula de sertanejo, o seu retorno será um. Mas se você criar um blog, gerar e-books e trabalhar suas redes sociais, certamente seu resultado será muito maior.
É justamente aí que surge o primeiro erro muito comum: buscar cada vez mais tráfego, curtidas ou pontos similares, esquecendo-se de que o foco é criar algo especial e realmente relevante para o seu público.
O modo correto de não deixar esse espírito se perder é criando uma persona, coisa que hoje muitas marcas se esquecem de fazer.
É claro que sua marca deve se tornar uma autoridade no mercado, mas se este for o foco único, você perderá sua essência.
A alma de qualquer negócio está no cliente, no público-alvo, que hoje é chamado de persona. A maior diferença é que a persona é composta de dois ou três perfis, não apenas um, e de que nela a relação é dinâmica, e não simplificada.
Se você quer vender shampoo antiqueda sem sal, vai precisar mirar não apenas nas mulheres e homens que possam ter interesse nisso, o que é muito vago. Vai ser preciso mergulhar de cabeça nos perfis de clientes possíveis.
Pergunte-se, portanto, o que seu cliente ideal costuma fazer nas horas vagas, como ele consome informações, o que ele ama na solução que você oferece, o que odeia que uma marca faça dentro desse segmento, etc.
2. Falta de originalidade e dedicação
Como vimos, a internet é extremamente democrática, hoje a maior vitrine do mundo é o Google e qualquer empresa pode ter destaque nele. Contudo, ao mesmo tempo, isso tornou o marketing digital muito competitivo.
Quando o assunto é conteúdo, o modo de realmente fazer algo diferenciado que merece atenção é investindo no conteúdo original. Assim, ao falar de regularização cnh suspensa, vá além daquilo que os sites oficiais já dizem.
Se você simplesmente copiar o conteúdo dos órgãos responsáveis por esse tipo de regularização, em que você estará agregando para o seu público? Além do mais, tal hábito pode ser penalizado pelos motores de busca.
Portanto, além de perder posicionamento no Google e demais buscadores, você ainda estaria gerando uma experiência negativa. Para melhorar sua dedicação, seja na área de academia para crianças ou indústrias químicas, é importante estar atualizado.
Só de manter o hábito de ler sobre seu segmento você já terá material suficiente para gerar conteúdos que realmente “falem a língua” da sua clientela. De quebra você ainda ficará informado sobre sua concorrência e eventuais oportunidades.
3. Você considera a otimização da página?
Já que mencionamos o Google e a penalização que esses buscadores dão às páginas que praticam plágio, é preciso aprofundar um pouco nesse ponto. Originalidade e relevância são as bússolas de todo marketing de conteúdo, mas tem outro erro aí no meio.
Você pode escrever o melhor texto sobre treino funcional de alta intensidade, mas se ele não cumprir alguns algoritmos, simplesmente não vai ser bem ranqueado. É muito comum algumas marcas pensarem apenas na qualidade, esquecendo-se da técnica.
O primeiro passo é definir bem a palavra-chave e, para isso, já existe o Google Adwords, com sua opção de Keyword Planner. Depois, ela vai precisar aparecer de maneira sistemática no texto, mais ou menos assim:
- Na URL (endereço);
- No título do texto;
- No título das imagens;
- Na meta-descrição;
- Entre outros pontos.
Além disso, existe um conceito muito útil, o de escaneabilidade. Sabe quando, ao receber um e-mail, você primeiro dá uma olhada geral e só depois lê? Faça o mesmo com seus conteúdos, buscando o melhor layout, parágrafos curtos, tópicos instigantes, etc.
Se o assunto é um pouco mais delicado e menos popular, como auto escola com carros adaptados, isso é ainda mais importante. Igualmente, quanto mais subsídio você trouxer aos termos técnicos, melhor vai ser a leitura.
Tente sempre colocar-se no lugar dos seus leitores. Afinal, você gostaria de ler o conteúdo que acabou de criar, seja no blog, nas redes sociais ou mesmo num e-book?
4. Esquecer as etapas do funil de vendas
O marketing de conteúdo é excelente, mas ele não surgiu do nada, nem pode funcionar bem se vários outros conceitos não forem levados em conta. Um deles é o do funil de vendas, que já existia antes, mas foi revolucionado pelo marketing digital.
Ele consiste em estratégias para fazer com que o seu público percorra algumas etapas pré-determinadas. Esse percurso é o que leva as pessoas de visitantes interessados até compradores que amem e indiquem sua marca.
Se você trabalha com oficina funilaria e pintura, saiba que as pessoas não pulam do estágio de alguém que ignora a existência de sua oficina para o de clientes fiéis.
Não é assim. Primeiro, as pessoas precisam se tornar um lead. Depois, precisam ser alimentadas com conteúdos, até que chegue a hora da chamada para a compra.
Somente depois de oferecer bons artigos, trocar e-mails, criar landing pages e conscientizar o seu lead é que o marketing de conteúdo estará completo. Um erro imperdoável é trocar as ordens e deixar de seguir as etapas.
Imagine, por exemplo, se você chama para a compra um lead que ainda não está maduro, ou se demora demais para fazer isso e perde a oportunidade.
5. Extremos: afobação e paralisia
Nada impede um leitor, que acabou de entrar no seu blog, de ligar imediatamente na sua loja e fazer um pedido. Ainda assim, o marketing de conteúdo foi desenvolvido e pensado para o médio e longo prazo.
Um erro que costuma ocorrer é o de esquecer-se disso. Por isso explicamos, até aqui, que o marketing de conteúdo surge em todo um contexto que vai desde outras estratégias, até uma questão cultural ligada às últimas gerações.
Certa afobação pode fazer muito mal, pois a marca sempre pode acabar desistindo justamente no momento em que os resultados iam começar a ocorrer. No fundo, é tudo questão de método, de saber o tempo necessário desde o começo.
Se sua área é a de reparo rápido parachoque, você pode ir investindo em estratégias mais ágeis em um primeiro momento. Como os links patrocinados, que posicionam seu site nos buscadores mais rápido que o SEO.
O importante é não perder de vista que uma coisa não substitui a outra, e persistir no marketing de conteúdo.
Outro extremo da afobação é a paralisia, que faz a pessoa começar a “postar por postar”, sem investir em novidades e formatos alternativos.
De fato, o marketing de conteúdo não se limita a artigos e posts. Uma dica de ouro é usar um texto como base para script de um vídeo, o que também gera conteúdo e tende a impactar ainda mais pessoas.
Outro recurso são os podcasts, cada vez mais populares.
Com isso, vemos como esses cinco erros citados acima podem atrapalhar uma estratégia que é, em si mesma, fantástica. Tanto que hoje as maiores marcas do mercado investem cada vez mais tempo e esforço no marketing de conteúdo.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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