Tecnologia impulsionou a gig economy e movimenta bilhões em todo o mundo
A evolução das tecnologias está diretamente ligada com a mudança de comportamentos da sociedade. É só parar para pensar: há oito anos, você teria que chamar um táxi para se deslocar de um local para outro. Ou teria que conhecer o número do seu restaurante preferido para pedir uma pizza, entre muitos outros exemplos. Um dos elementos que viabilizou essas mudanças foi o smartphone.
Hoje, não apenas temos mais praticidade no dia a dia, mas também conseguimos trabalhar e ganhar dinheiro apenas com o celular, utilizando um smartphone Motorola ou de outra marca, por exemplo. Ou seja, a tecnologia desses pequenos dispositivos mudou também nossa vida financeira.
Entenda como o desenvolvimento dos smartphones mudou as relações de trabalho e o potencial que os utensílios podem alcançar no futuro.
O impacto econômico e social dos smartphones
Os primeiros smartphones foram lançados ainda na primeira década dos anos 2000 e de lá para cá muita coisa mudou. Atualmente, os aparelhos são praticamente um computador de mão, com funções e performance muito avançadas.
Isso possibilitou inúmeras mudanças, sendo uma delas o surgimento de novos modelos de trabalho. Para se ter ideia, uma pesquisa da Bain & Company, intitulada “Impacto econômico e social do Android no Brasil”, mostra que, em 2019, a plataforma Android contribuiu para uma geração de receita estimada em R$136 bilhões dentro do ecossistema de smartphones.
Outro dado importante: estima-se que cerca de 630 mil empregos estejam dentro desse ecossistema. Esse número é equivalente a 35% dos trabalhadores na indústria de tecnologia e telecomunicações.
Dessa forma, é possível notar que o smartphone é um grande viabilizador dos novos formatos de trabalho, que levam em consideração principalmente o ramo de prestação de serviços baseado em necessidades urgentes dos usuários.
Vale observar que esses formatos passam por inúmeros mercados, desde o de desenvolvimento de aplicativos até, de fato, o indivíduo que os utiliza para ganhar sua renda. Dessa forma, o smartphone torna-se uma ferramenta imprescindível para todos esses grupos.
Novos modelos de trabalho
De acordo com a pesquisa da Bain & Company, é possível dizer que a expansão do ecossistema de software foi o que possibilitou novas profissões e formas de trabalho, incluindo o de trabalhadores temporários, autônomos e freelancers, que usam os aplicativos para conseguirem os serviços e sua renda.
Essa fatia do mercado é tão importante que recebe um nome próprio, o de “gig economy”, dando espaço para esse tipo de trabalho autônomo e freelancer. Segundo o estudo, essa força de trabalho cresceu muito nos últimos anos, sendo que apenas o iFood (aplicativo de entrega do setor alimentício) conta com 83 mil trabalhadores cadastrados.
Além dos aplicativos de entrega, que ganharam ainda mais força no mercado de food service durante a pandemia do coronavírus, os apps de mobilidade também tomam uma grande fatia da gig economy. Apenas no Brasil, existem cerca de 4 milhões de pessoas cadastradas como motoristas de aplicativos de mobilidade urbana, segundo dados de 2019.
O estudo da Bain & Company também aponta que negócios como 99, Nubank, iFood, Revelo ou Hotmart compartilham valores como redução de esforço, qualidade, variedade, ganho em tempo ou simplificação, entre outros; uma necessidade da sociedade atual.
Dessa forma, a partir do smartphone, muitas pessoas tiveram a possibilidade de ganhar seu sustento ou aumentar a renda. Outra vantagem do setor é que ele tende a crescer cada vez mais, seguindo as necessidades de públicos variados.
O futuro do mercado
Com a tecnologia avançando, a tendência é que os formatos de trabalho com uso de smartphones e aplicativos cresçam ainda mais. A chegada da internet 5G, por exemplo, irá aumentar ainda mais a conectividade entre as pessoas, possibilitando o surgimento de outras inovações que prometem movimentar ainda mais o mercado.
Dessa forma, desde os desenvolvedores até o trabalhador de aplicativo podem esperar novos formatos e um crescimento ainda maior nesse setor, que promete movimentar muito dinheiro e mudar o comportamento de toda a sociedade.