Veja como evitar a obesidade canina para que o seu animalzinho tenha a saúde em dia.
A carinha de pidão dos cachorros acaba nos encantando de diversas formas e, em alguns casos, nós acabamos cedendo. Seja dando um pouco a mais de ração para cães ou quando se está comendo algo e dando um pedaço, é preciso ficar atento para não passar do ponto.
A obesidade animal é uma pauta delicada e pouco discutida. Trata-se de algo muito importante, devendo ser observada com cuidado pelo dono. As pessoas costumam achar cachorros acima do peso fofinhos, porém, se a saúde dele não estiver sendo cuidada de maneira adequada, isso pode ser o início da obesidade.
Neste conteúdo, falaremos um pouco sobre os cuidados que se deve ter ao descobrir a obesidade canina. Quando identificada com antecedência, ela pode ser tratada, buscando uma qualidade de vida melhor para o seu amigo peludo. Acompanhe o texto e veja mais.
Como detectar os sinais de obesidade canina?
O parâmetro mais utilizado para diagnosticar a obesidade nos cachorros é através do ECC – Escore de Condição Corporal. Esse é o método com que se avaliam as características corporais do animal. Ela se baseia na inspeção de palpação da camada de gordura corporal do bicho em escala de 1 a 10 e, para descobrir isso, é necessário tocar o pet em algumas regiões e perceber os fatores.
Abaixo, trouxemos essa escala detalhada para que fique ainda mais fácil o entendimento e a realização em casa:
- 1 a 3 – o pet está magro. Ele tem os ossos do quadril e costela bem aparentes. Além disso, o espaço entre o peito e as patas traseiras, chamado de reentrância abdominal, está bem notável;
- 4 a 6 – o pet está com o peso adequado. As costelas dele não estão aparentes, mas ainda é fácil de percebê-las ao tocar o cachorro. Além disso, a reentrância não é grande;
- 7 a 10 – o pet está obeso. As costelas já não aparecem há tempos e é muito difícil senti-las ao tocar o animal. Não existe a reentrância abdominal.
Com essa explicação parece fácil descobrir se o seu animal está ou não acima do peso, mas para que o diagnóstico seja preciso e correto, o recomendado é que você procure um profissional aos primeiros sinais de cansaço do animal.
O que fazer para prevenir um caso de obesidade canina?
A obesidade canina, quando é descoberta a tempo, pode ser facilmente tratada. Pensando nisso, é melhor se prevenir do que remediar, correto? De fato, o combate à obesidade animal deve começar quando ele ainda é filhote, assim fica mais fácil acompanhar e tratar da melhor maneira possível.
Uma dieta bem balanceada e saudável, junto a uma série de exercícios, pode fazer com que os cães tenham uma vida mais ativa e cada vez mais longe dos indícios de obesidade. Obviamente um filhote terá um pequeno acúmulo de gordura, pois faz parte de seu crescimento. Mas isso tende a sumir gradativamente conforme o desenvolvimento do animal, sobretudo com uma rotina de exercícios.
É fato: nenhum cachorro se torna obeso da noite para o dia, portanto, perder esse excesso de gordura que ele adquiriu durante os anos, não será tão fácil assim. É preciso que um bom trabalho seja feito ao lado de um médico veterinário, que indicará uma dieta e rotina novas para o animal.
Como os humanos, cachorros também precisam evitar comer “besteiras”. Mesmo com sua cara de pidão, é preciso controlar a mão para que ele não fique doente por conta disso. Se preocupar com a saúde do animal é a parte principal quando estamos falando sobre o cuidado dos cachorrinhos. Isso pode trazer complicações diversas a ele, tornando o tratamento cada vez mais difícil.
Da mesma maneira que existem animais que entram na vida de seus donos e ajudam a superar qualquer barreira, o dono precisa pensar dessa forma para cuidar do seu melhor amigo animal. A obesidade pode ser um grande problema, portanto, fique atento às mudanças do dia a dia e, se for preciso, mude a rotina do cachorro, buscando a melhora de sua saúde.