Qual a verdadeira importância da autoestima

Qual a verdadeira importância da autoestima?

 Muito se fala do autoconhecimento, da autoconfiança, da autoestima e dos muitos outros termos que envolvem a valorização própria, da maneira de agir e se posicionar quanto aos diversos acontecimentos do cotidiano. Mas será que realmente levamos a sério e os trabalhamos em nossas vidas?

Uma boa autoestima pode ser o fator essencial para se obter uma melhor qualidade de vida, um melhor relacionamento com o mundo e com você mesmo. Saiba mais sobre essa definição:

O que é autoestima?

A autoestima é o pensamento, e o jeito que nos retratamos, seja de forma positiva ou negativa. Ela é moldada pela vivência, pelas emoções, atitudes, pela autoimagem e da impressão que demais pessoas tem de nós. É o resultado de uma auto avaliação física e psicológica que influencia em nossas ações do dia-a-dia e em nosso controle emocional.

Pode ser formulada por experiências sofridas e que influenciam atos atuais, podendo ser contínua e influenciar a futuros. Os psicanalistas definem a autoestima como sendo algo diretamente relacionado ao desenvolvimento do “ego” e de uma “estima de si” como ditou Freud.

A insatisfação quanto a aparência é uma das principais causas da baixa autoestima, e pode ser influenciada além da silhueta e aspectos do corpo, por traços faciais, ao uso de algum auxiliador por deficiência ou até mesmo por problemas no sorriso e o uso de aparelho ortodôntico, por exemplo.

Bases da autoestima

A psicoterapia descreve quatro bases para a autoestima: a auto aceitação, a autoconfiança, a dimensão intrapessoal e suas formas de representação, a responsabilidade social e a extensão interpessoal.

Auto aceitação

A auto aceitação é o positivismo que trazemos a nós mesmos e a satisfação, a confiança e conforto que nos oferecemos.

Autoconfiança

É a atitude e vibração positiva que te provoca em relação as suas capacidades e ao visualizar seus resultados. Se trata da confiança que possui em suas ações, em como elas são e serão executadas, sabendo por meio dela superar eventuais problemas.

Habilidade social

Essa vertente se trata do autocontrole em situações sociais e diante aos relacionamentos, sabendo como lidar com as pessoas e suas diferenças. Na habilidade social entra questões como a empatia, a capacidade de fazer e manter relações, equilíbrio entre distância e proximidade com as pessoas que convive, além das alterações emocionais.

Autoestima alta

Pessoas com alta autoestima costumam conter as seguintes condutas: desenvoltura para mudanças, autoconfiança, possuem uma boa relação com suas fraquezas e com o seu todo, possuem instinto auto protetivo, são decididos e seguros, sabem lidar com a solidão e desprendimentos.

Autoestima baixa

A autoestima baixa influencia em várias atitudes, essas que em longo período se tornam prejudiciais e podem influenciar negativamente a vida pessoal e profissional. Pessoas com baixa autoestima tendem a ter dificuldade de negar situações e a desenvolver compulsão alimentar, além de um sentimento de culpa, de inferioridade e incapacidade.

Estudos abordando problemas como a anorexia, bulimia e a obesidade se mostram ligados ao condicionamento da autoestima e o possuem como causa. É necessário ter atenção aos detalhes e rastros de uma baixa autoestima, e se identificada, procure um tratamento psicológico ou psiquiátrico.

O tratamento psiquiátrico auxilia na criação dos sistemas de superação e assim, ajuda a evoluir suas melhores habilidades, a autoconfiança e a sua aceitação como um todo. A pessoa que possui uma baixa autoestima possui: carência de confiança, timidez extrema, medo do abandono, problematização de seus limites, necessidade frequente de ser elogiado, uma má aceitação das críticas, instinto competitivo, o ato de procrastinar, perfeccionismo e não costuma reconhecer suas conquistas.

Saber dizer não

Quem possui problemas com a autoestima não costuma e não sabe como dizer não. Essas pessoas não conseguem negar um favor, um convite, ou até mesmo barrar ações que podem as prejudicar de certa forma. Tudo isso para não ser repreendido ou desvalorizado.

A falta de afeto e sua reciprocidade, seja por um grupo ou por uma pessoa específica, pode influenciar a baixa autoestima. Supervalorizar a opinião alheia, a necessidade de sempre agradar ao outro, e o fato de não conseguir conter os sentimentos negativos, também alimentam esse fator prejudicial.

A cada sim indesejado dito a outra pessoa, é um não a nós mesmos. Além do medo da rejeição, a pessoa vai si corroendo aos poucos à medida que vai lidando com sua impotência e fragilidade para delimitar suas barreiras protetivas.

Exercício para aprender a dizer não

Para aprender a negar as satisfações alheias e a dizer sim a seu bom relacionamento interior é necessário muito foco e compreensão das próprias vontades. O mindfulness é uma técnica para garantir atenção e meditação, que podem ser fatores essenciais para iniciar a executar a sua nova percepção de vida.

Para começar a praticar essa mudança de comportamento faça um trato consigo mesmo e se comprometa realmente a ser mais fiel a suas intuições, seja direto quanto a seus desejos e comece a ser mais claro quanto a eles e os motivos de suas decisões.

Como melhorar a autoestima?

Para garantir uma melhora significativa na autoestima é necessário o reconhecimento de que há outras direções que você pode tomar e que podem favorecer a sua evolução pessoal e na complicada missão da aceitação.

O acompanhamento de um especialista e a aderência da terapia pode te fortalecer e muito durante o processo, é muito importante começar esse procedimento juntamente com a execução do objetivo inicial.

Foque no autoconhecimento, seja realista quanto o que espera, não seja perfeccionista, não se compare, valorize e trabalhe suas qualidades. Uma boa autoestima pode ser a chave para abrir as portas de seus sonhos e realizações.